quarta-feira, 9 de abril de 2008

HISTÓRIAS, BIRUTAS E BATUTAS





ALICCE OLIVEIRA
12/04 (sábado) - 17h - Espaço Cultural Silva FreireEntrada Franca


Bons leitores surgem de bons falantes. Bons falantes, por sua vez, surgem de bons ouvintes. Antes de pensar em contar histórias para incentivar a leitura, temos que pensar em contá-las para formar bons ouvintes e bons falantes. E isso colabora para a construção da ética e da cidadania em nossas crianças. Além, é claro, de despertar o seu imaginário fantástico.

A atriz e contadora de história entra em cena para contar quatro histórias, estas contadas de forma envolvente e divertida, são elas:

“Festança na beira do Rio”: Uma onça muito esperta e faminta resolve dar uma festa na beira do rio e convida toda a bicharada, mas entre os convidados aparece o macaco, muito mais esperto que ela. E é aí, que a onça o convida para um desafio no “repente”. Quem sairá ganhando nesta disputa?

“Forró no céu”: Em uma lagoa o sapo recebeu a notícia de um Bem-te-vi, que iria ter um forró no céu. O sapo ficou muito triste por que sem asas não iria conseguir chegar no céu e todos os passarinhos tiravam sarro dele por isso. Será que ele consegue ir a festa? E você sabe por que o sapo anda tão desajeitado e cheio de manchas pelo corpo?

“João Jiló”: Um menino que era amargo feito Jiló, e que adorava caçar passarinhos. Mas num belo dia encontra um passarinho que vai lhe dar um trabalho danado.

“Moncho e a Mancha”: Moncho era um menino que adorava desenhar, até que um dia em meio a tantos desenhos ele encontra em uma de suas folhas em branco, uma enorme mancha negra, logo ele imaginou que aquilo se parecia com alguma coisa! Seria um gato? Um olho? A fechadura do armário? Muito intrigado ele sai a procura de respostas. No final vocês nem conseguirão imaginar o que era a “mancha negra”.

Contar histórias é uma arte tão antiga quanto à do próprio homem. E, se nos primórdios da humanidade, o ser humano contava suas histórias com desenhos na parede das cavernas, hoje em todos os cantos do país se dissemina a formação de contadores. Esses profissionais que podem ser de teatro ou do ramo da educação, não são apenas uma pessoa que lêem uma história a alguém, mas sim, que se faz de veículo para transportar estas para frente de quem ouve. Ao ouvirmos um conto fazemos nosso próprio filme, criamos nossas próprias imagens, construímos em nossa experiência de vida, os cenários, as personagens e o rítimo dos acontecimentos.
Alicce Oliveira é atriz, diretora de teatro, educadora e contadora de histórias. Atua no teatro há mais de doze anos e há três anos e meio desenvolve uma pesquisa na arte de contar histórias.

Elenco e Direção: Alicce Oliveira
Texto: Contos Populares (domínio público)
Figurino: Alicce Oliveira
Iluminação: Emanuel Vitor
Duração: 40 minutos
Faixa etária: Livre
http://www.alicceoliveira.blogspot.com/


Fotos em Alta Resolução em:
http://movimentodeteatro.ning.com/photo/album/show?id=1899000:Album:6415

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
http://curtocircuitodeteatro.blogspot.com/2008/04/programao-completa.html

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